O desenvolvimento da raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas (Tsé-hi), que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore, cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja obrigação era zelar pelo seu bem estar. O Shih Tzu encarna com perfeição o modelo de cão de colo e companhia, sendo menos ativos do que outras raças do mesmo porte, como os Yorkshire, tornando-o assim um cão perfeito para ser criado em apartamentos e casas pequenas. Extremamente dóceis e apegados ao contato humano não são do tipo que exige afagos o tempo todo e muitas vezes pode até se mostrar mais independente, como o seu parente Lhasa apso. Por essa característica também são mais aptos a ficarem por mais tempo sozinhos, sem destruir a casa ou latir em excesso. Seu relacionamento com outros cães e até mesmo com gatos costuma ser bastante bom. Com as crianças podem se relacionar muito bem. No ranking de inteligência de Stanley Coren, o Shih Tzu aparece na 70ª posição.